07/12/2013

AMIGOS

        Se hoje ainda existe algum preconceito em relação a pessoas deficientes, na época de Jesus havia ainda mais, pois deficiência era sinônimo de pecado, como podemos conferir em João 9.2. Nas leituras de hoje conhecemos dois deficientes. Um deles estava enfermo há 38 anos, com alguma limitação que o impedia de se locomover normalmente. Fazia tempo que tentava entrar no tanque para obter sua cura, porém sozinho não era capaz e também não conseguia que ninguém o ajudasse. O outro poderia considerar-se um felizardo, pois tinha amigos verdadeiros, que enfrentaram obstáculos para realizar o seu intento: apresentá-lo a Jesus, para que por Ele fosse curado. Aqueles quatro homens poderiam ter recuado quando perceberam que não passariam pela porta e que haveria grande dificuldade para levar seu amigo até Jesus. Mas eles não desistiram! No Evangelho de João, o enfermo é curado apesar do seu desânimo. No de Marcos o paralítico é curado por causa da fé de seus amigos? Talvez a paralisia espiritual os tenha impedido de caminhar até Jesus, mas nós podemos levá-los até o Senhor, seja sozinhos ou unidos a outros irmãos. Será que há alguém precisando de um milagre, de uma palavra de conforto, de salvação, e nós passamos por ele apressados para conseguir as nossas bênçãos e nem sequer percebemos há quanto tempo a pessoa está ali esperando que alguém a leve não ao tanque, mas à fonte de águas vivas? Precisamos amar as pessoas a ponto de pagarmos o preço pelo milagre na vida delas. Talvez alguém espere que o busquemos no leito e o apresentemos a Jesus. E certamente Jesus também espera isso de nós.

Demonstre amor pelos seus amigos levando-os até Jesus.


Radio Trans Mundial, Clicia Barce

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