"Dirigindo-se imediatamente a Jesus, Judas disse: 'Salve, Mestre!', e o beijou" (Mateus 26:49)
Algumas pessoas questionam por
que Jesus escolheu Judas para ser Seu discípulo, sabendo que Judas faria o que
fez. Se alguém tivesse que condenar Jesus, se estava escrito nas Escrituras que
Jesus seria condenado por um amigo, então por que condenar Judas? Ele não era
só um peão?
De maneira nenhuma. É
importante notar que a escolha de Judas como um dos Doze, não selou o seu
destino. Em vez disso, deu-lhe a oportunidade de conhecer Jesus de perto. Como
Judas concluiu corretamente mais tarde: "Pequei, pois traí sangue
inocente" (Mateus 27:4).
Deus, em Sua soberania, havia
determinado que o Seu Filho seria traído por um amigo. Mas o conhecimento
divino não destrói a responsabilidade humana ou a prestação de contas. Judas
tomou uma decisão livremente e seria julgado de acordo com ela.
No momento dramático em que
Judas identificou Jesus no Jardim de Getsêmani, "Jesus perguntou: 'Amigo,
que é que o traz?' Então os homens se aproximaram, agarraram Jesus e o
prenderam"(Mateus 26:50).
A Bíblia diz que uma multidão veio
para prender Jesus, e isso inclui os oficiais do templo, a quem foram
concedidos poderes limitados pelos romanos em questões relativas à religião
judaica e à sociedade. Eles estavam se movendo juntos, como um bando. Isso é
tão típico da mentalidade de rebanho. Muitas das pessoas que se juntaram a eles
provavelmente não tinham ideia do que estavam fazendo ou por quê.
O mesmo acontece nos dias de
hoje. A grande maioria das pessoas não rejeita Cristo por ter analisado ou
olhado para Ele. Elas sequer fazem para si mesmas, perguntas honestas sobre a
Bíblia ou o cristianismo. Elas rejeitam Cristo porque deixam os outros pensarem
por elas. Elas zombam porque os outros zombam. E tornam-se vítimas voluntárias
do preconceito alheio.
Devocionais Diários - 29/09/2020, 0
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