(Esdras 4.1-16)
Calúnias, difamações ou injúrias. Quem nunca foi atingido por uma
delas? Quando adolescente, fui vítima de uma difamação. Alguém disse para meu
irmão mais velho que eu estava namorando uma pessoa casada. Além de me ameaçar
com uma surra, meu irmão começou a me vigiar, o que traz uma sensação horrível.
Mais tarde, a mesma pessoa levantou outras calúnias conta nossa família, até
percebermos que era tudo invenção.
Ser difamado é uma situação terrível. José foi vítima de uma
calúnia feita pela mulher do seu patrão (Gn 39.14), e acabou sendo preso por
causa dela. Apesar disso, ele continuou confiando em Deus e agindo de forma
íntegra. Quando somos difamados, é preciso falar com o Senhor e pedir que ele
mostre como agir. Vingança e retribuição com certeza não são o caminho certo.
Deus, que tudo vê e sabe, conhece muito bem os seus servos, suas atitudes e
intenções. José pode ter sido penalizado no primeiro momento, de forma injusta,
mas depois foi honrado. Mas é bom analisar também o próprio comportamento. Será
que eu não estou de alguma forma, agindo como a turma de Reum e cia.?
É fácil racionalizar este tipo de comportamento. Muito mais difícil
é analisar suas próprias intenções e motivações com profundidade e sinceridade.
Por isso, o salmista pediu a Deus: ‘‘Sonda- me, ó Deus (...), vê se há em minha
conduta algo que te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno’’ (Sl 139.23-24). O
versículo em destaque traz sugestões bem práticas: quando vier o impulso de
falar mal de alguém, é preciso combater este sentimento de forma ativa. Em vez
de insultar, tome a decisão consciente de falar bem e demonstrar amor.
Difamações (Esdras 4.1-16).
Rádio TransMundial, Clicia P. das Dores Barcelos
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